Se comprou o voo com uma companhia low-cost, de certeza que lhe perguntaram 1001 vezes se tinha um seguro de viagem, se queria comprar um seguro, e se tinha a certeza da sua opção. Por isso, talvez lhe tenham plantado uma “sementinha” para ficar a pensar se precisa de um seguro de viagem ou não.
Como sabe, “o seguro morreu de velho”. Se está muito preocupado com imprevistos durante a sua viagem, o melhor é fazer um seguro. Geralmente, o seguro devolve-lhe o valor se o voo for cancelado e já não puder viajar, se houver algum problema com o hotel, se tiver um problema de saúde no estrangeiro. Aliás, até pode fazer um seguro de bagagem e malas.
No entanto, também há outras coisas que deve ter em consideração:
Vai viajar para a União Europeia? No caso de um voo se atrasar mais de quatro horas, a companhia tem de lhe dar uma indeminização. Além disso, se tiver o cartão de saúde europeu actualizado, tem direito a cuidados de saúde noutros países da União e o Estado Português arca os custos. Então, podemos dizer que é um “risco calculado” se não fizer seguro.
Vai viajar para uma zona com situação climatérica adversa? Vai viajar para uma zona onde costuma haver ventos fortes, erupções vulcânicas ou outros problemas que possam interferir com a viagem? Nesse caso, talvez seja mais prudente fazer um seguro de viagem para não ficar “a ver navios”.
Vai viajar para os Estados Unidos, África ou países do Sudeste Asiático? Todos ouvimos a história do professor de Santo Tirso que teve um aneurisma nos Estados Unidos e precisa de pagar 150.000€ em despesas médicas. Se vai viajar para um país sem um Serviço Nacional de Saúde, é melhor fazer um seguro.
Muitas vezes, as agências de viagem têm acesso a seguros com preços mais convidativos, além de poderem ajudar no caso de haver algum imprevisto com o transporte ou com o alojamento. Veja aqui quanto custa o serviço de uma agência de viagem.
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